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"A moda é como a arquitetura, pura questão de proporções." Coco Chanel

Nos últimos anos a moda e arquitetura/decoração vêm chamando a atenção por se mostrarem extremamente similares. Pode parecer óbvio, por se tratar de uma questão artística, mas o que acontece é que o desejo de expressar e as vontades de determinada época andam sempre juntos.
As novas matérias primas que facilitaram a liberdade de expressão em formas cada vez mais ousadas são a maior novidade dos últimos tempos.
No começo do século XX, o movimento Art Noveau estava em alta e arquitetura foi completamente influenciada por isso. As formas orgânicas deram uma nova cara para arte urbana e as linhas curvilíneas do corpo feminino foram valorizadas.
Logo depois, essa tendência se modificou e o Art Decó tomou seu espaço na arquitetura e na moda com vestidos retos que nada mostram do corpo feminino.
As formas assimétricas das linhas metálicas de Frank Ghery tem ligação direta com as pregas de um vestido da Lanvin.
A poltrona Antibodi da patrícia Urquiola também influenciou estilistas.
Mademoiselle Chanel já dizia: “Fashion is architecture: It is a matter of proportions.”
Se a moda é arquitetura em outra proporção, entendemos o que a estilista propôs quando fez referência clara dos seus talleurs com a Ville Savoye de Le Corbusier.
Assim como a casa, a roupa tem uma constituição de habitáculo, de lar onde o corpo se abriga. “A roupa pode ser vista, em primeira instância, como o abrigo imediato, mais próximo da pele humana do que qualquer outro elemento que a arquitetura possa conceber. Uma espécie de arquitetura primeira, abrigo que se descola da pele do homem e se projeta ampliando sua ocupação”, diz o engenheiro de estruturas Yopanan Rebello em texto para a “revista AU”.